O nome Filhos de Oort, remete aos cometas que se formam na nuvem de Oort e vez por outra aproximam-se da órbita da Terra, nos oferecendo grande espetáculo.
A nuvem de Oort é última fronteira do sistema solar e, segundo a Wikipédia, é descrita da seguinte forma:
"Muito além da órbita de Plutão, a meio caminho da estrela mais próxima está o limite do Sistema Solar. Essa região, que se estende por cerca de três anos-luz, ou seja, a 30 trilhões de quilômetros do Sol, contém seis trilhões de pedras de gelo de diversas dimensões, recebendo o nome de nuvem de Oort, em homenagem ao astrônomo holandês Jan Hendrik Oort.
Ele verificou que os cometas de longo período vinham de uma região situada de 20.000 a 100.000 UA do Sol e previu que o Sistema Solar era cercado por uma nuvem composta de bilhões de cometas. Até hoje ninguém viu a nuvem de Oort, essa gigantesca região esférica que abriga cometas e outros resíduos da nebulosa que deu origem ao Sistema Solar.
Ninguém mediu seu tamanho, sua densidade ou contou o número de objetos que lá existam. Isso provavelmente não será feito num futuro próximo pois os corpos se situam a distâncias muito grandes e são muito pequenos para serem detectados pelos instrumentos existentes. Mas os cientistas têm certeza que ela existe. Ela é totalmente diferente das outras regiões do sistema planetário que contém restos da nebulosa que deu origem ao Sistema Solar. Enquanto os corpos do anel de asteroides, situado entre Marte e Júpiter, e do cinturão de Kuiper, situado logo após a órbita de Netuno, estão confinados às proximidades do plano da eclíptica, os da nuvem de Oort estão espalhados em todas as direções. É bem provável que exista maior aglomeração (5 trilhões) nas proximidades do plano da eclíptica e o restante (1 trilhão) espalhados aleatoriamente.
Os cientistas estimam que a massa total de objetos na nuvem de Oort deva ser da ordem de 40 massas terrestres. Para explicar a variada composição química dos cometas os cientistas dizem que essa matéria deve ter se formado a diferentes distâncias do Sol e portanto em locais com diferentes temperaturas. A temperatura na nuvem de Oort deve ser de -269°C, ou seja, 4°C acima do zero absoluto.
Nas profundezas dessa nuvem a ação gravitacional do Sol é tão fraca que os corpos estão sujeitos à perturbações devidas a estrelas que passem nas proximidades do Sol, a marés galáticas ou pela passagem do Sol por nuvens intergalácticas, e com isso se precipitarem na direção do Sol.
Os cientistas ainda buscam resposta para algumas questões: por que tudo no Sistema Solar tem forma de disco e a nuvem de Oort é esférica? Se a ação gravitacional do Sol é inexistente a essas distâncias, por que os cometas caem na direção do Sol? A cada poucos milhões de anos uma estrela passa próxima do Sol; dentro de 1,36 milhões de anos a estrela Gliese 710 passará a um ano-luz do Sol; porque os encontros anteriores não retiraram todos os corpos de lá?"
E se.... a nuvem de oort não for uma nuvem que acompanha o sol, mas o material de que é composto o espaço interestelar? Talvez isso explique a sensação de ser esférica ao invés de disco. uai? Vamos por essa idéia na comunidade astronomia do orkut?
ResponderExcluirInteressante o seu pensamento, mas como ficaria a formação dos cometas? A "nuvem" seria densa o suficiente para justificar a formação de tais objetos?
ResponderExcluirfiquei contente em poder ter aulas com homem das luzes novamente ...rsrss
ResponderExcluirestarei sempre por aqui e quem sabe aprenda a gostar de astronomia também ??
tudo é possível debaixo do sol,acredito nisso.
um grande abraço.