sábado, 18 de junho de 2011

Mais uma passeata histórica dos profissionais da educação da rede estadual do Rio de Janeiro



  17 de junho de 2011, 10h, praça da Candelária. Os professores começam a chegar. A “massa” aumenta. Vejo camisetas pretas, com dizeres diversos. Mais e mais docentes se apresentam. E funcionários também. E alunos. Está ficando bonito.
 A direção do Sepe-central dá os informes necessários. E não pára de chegar gente. Palavras de ordem são bradadas pelos diretores, as quais são repetidas em uníssono pela massa.
 A praça da Candelária, em poucos minutos, fica lotada de manifestantes. Chega a hora de começar a passeata. Direção orienta, responsáveis dos núcleos ajudam. As faixas são organizadas. A que a abre a marcha diz, apropriadamente, “A educação pede socorro”. Ocupamos parte da Avenida Rio Branco e fomos devidamente escoltados por batedores da polícia militar. A imprensa também estava presente. Dessa vez não passamos despercebidos.
 Seguimos pela Rio Branco, cantando, sorrindo, orgulhos pela então relembrada, e agora ratificada, capacidade de mobilização. Ainda somos fortes. Paramos em frente à Rua da Ajuda, onde encontra-se a sede da Seeduc. Não poderíamos deixar de fazer uma calorosa “saudação” ao secretário Risolia. E ele deve ter escutado, pois fizemos barulho. Bradamos: “ESCOLA NÃO É FÁBRICA. ALUNO NÃO É MERCADORIA. EDUCAÇÃO NÃO É NEGÓCIO. NÃO AO PLANO DE METAS. NÃO À MERITOCRACIA”.
 Continuamos nossa marcha e, finalmente, chegamos à Seplag. O carro de som foi estacionado e os manifestantes orientados a ocupar a praça que separa a Seplag e o Fórum. O curioso foi encontrar a polícia militar já instalada em frente à Secretaria de Planejamento, cujos portões encontravam-se trancados. Por trás de uma das portas internas, ainda aberta, um segurança orientava incautos transeuntes a correr para o prédio, pois tudo seria trancado. Patético.
  Novamente cantamos músicas criativas, os microfones ficaram disponíveis às intervenções. Ouvimos os deputados do Psol Chico Alencar e Janira Rocha, além do professor, bancário e dirigente do Pstu Cyro Garcia.
            Os diretores do SEPE Central formaram duas comissões, uma para tentar negociar com Sérgio “Ruim” e outra para ir ao Fórum consultar a Juíza a respeito do corte de ponto. A primeira comissão tomou um chá de cadeira do secretário e permaneceu atrás dos portões trancados, aguardando para ser recebido. Já a segunda comissão foi bem recebida pela Juíza responsável a qual mostrou-se sensível a causa dos professores e indicou que pretende convidar representantes do governo e do SEPE para negociar da melhor maneira a questão.

Continuamos na luta. Nossa próxima missão é lotar a assembléia do sai 20 junho.


Vídeo da passeata


 Concentração na Candelária


 E os professores continuam chegando

 Sérgio Cabral dá uma "banana" para a educação

 Apoio dos camaradas bombeiros

 Está enchendo



 Fundamental apoio do alunado

 Fora Saerj. Fora Risolia. Fora Cabral


 Garotada animada!






 Microfone democrático

Salário miserável 




 Multidão de indignados



Mentiroso. Governador comete verdadeiro estelionato eleitoral


 O Ministério da Saúde adverte: Desvalorizar o trabalho do professor faz mal à saúde


 Apoio dos alunos

 Exigimos respeito ao professor






 Linda passeata




 Tomamos a Rio Branco


 Pedimos socorro!


 Em frente à Rua da Ajuda, "saudando" o secretário Risolia

 Normalistas. Futuros professores, marcando presença



 O Sepe somos nós!










 O secretário de Planejamento Sérgio Ruy, covardemente, mandou fechar os portões da Seplag





 Abraço simbólico ao fórum





 Deputado Chico Alencar, mais uma vez prestigiando os professores

 Grande Cyro Garcia



Segurança correndo para fechar os portões da Seplag

À luta, professores!
Abraços.

Prof Anderson Freitas

6 comentários:

  1. Muito obrigado, Adriana!
    Continuamos na luta.

    Abraços

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  2. Eu que agradeço por prestigiar o Filhos de Oort, professora Daniela.

    Também sou professor. Também tenho matrícula na rede estadual. Também estou em greve.
    Não podemos recuar agora. O governo está fragilizado. A opinião pública está conosco. Precisamos continuar firmes e insistir nas negociações com o governo.

    À luta.

    Abraços

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  3. Ótimo trabalho, professor!

    Parabéns pela qualidade do trabalho!

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