UMA DAS INICIATIVAS mais criativas e ambiciosas da astronomia dos últimos anos, o Event Horizon Telescope, começou a dar a luz de sua graça hoje. O projeto, que tem como objetivo fazer vários radiotelescópios espalhados pelo mundo funcionarem em conjunto, tem como meta final a de conseguir enxergar o buraco negro no centro da Via Láctea.
Para atingir esse objetivo, cientistas estão coordenando esforços em 11 diferentes observatórios pelo mundo, mas apenas três deles (dois na Califórnia e um no Havaí) já estão integrados. Um estudo publicado hoje, baseado em observações feitas com essa dessa configuração parcial do projeto, dá uma ideia do potencial que ele terá quando completo.
Investigando o centro ativo da galáxia M87, a 53 milhões de anos-luz de distância, o Event Horizon Telescope, conseguiu a mais precisa observação até agora da região em torno de um buraco negro gigante. Acredita-se que nossa própria galáxia, a Via Lactea, também tenham um objeto como esses no centro. A gravidade desses monstros cósmicos suga matéria, criando um redemoinho semelhante ao de um ralo absorvendo água. E a força com que a matéria se agrega em torno do buraco negro faz com que ele expulse parte dela emitindo jatos de partículas para fora.
Ao observar com precisão inédita os jatos de partículas no centro de M87, os radiotelescópios do projeto viram que ele é tão pequeno que só um buraco negro poderia estar fornecendo energia para tal. Foi um importante trabalho para confirmação da teoria de como os centros de galáxias ativos emitem seus jatos.
O estudo sobre a observação, liderado por Shep Doeleman, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), foi publicado hoje pela revista “Science”. O astrônomo mostra que o buraco negro está girando e que a matéria em torno dele gira no mesmo sentido, concentrando energia numa região extremamente pequena, para logo depois emitir o jato de matéria.
A imagem do fenômeno, capturada em ondas de rádio, foi divulgada apenas na forma de gráficos no estudo. Para saber se a observação estava de acordo com a teoria, a equipe fez uma simulação de computador, que produziu um resultado semelhante. Esta é a origem da imagem acima.
A próxima meta do projeto é tentar observar o buraco negro no centro da Via Láctea, onde será possível ver efetivamente seu contorno. Tentei explicar no vídeo abaixo como o projeto vai funcionar.
Fonte: http://teoriadetudo.blogfolha.uol.com.br/2012/09/27/o-buraco-negro-e-sua-refeicao/
Para atingir esse objetivo, cientistas estão coordenando esforços em 11 diferentes observatórios pelo mundo, mas apenas três deles (dois na Califórnia e um no Havaí) já estão integrados. Um estudo publicado hoje, baseado em observações feitas com essa dessa configuração parcial do projeto, dá uma ideia do potencial que ele terá quando completo.
Investigando o centro ativo da galáxia M87, a 53 milhões de anos-luz de distância, o Event Horizon Telescope, conseguiu a mais precisa observação até agora da região em torno de um buraco negro gigante. Acredita-se que nossa própria galáxia, a Via Lactea, também tenham um objeto como esses no centro. A gravidade desses monstros cósmicos suga matéria, criando um redemoinho semelhante ao de um ralo absorvendo água. E a força com que a matéria se agrega em torno do buraco negro faz com que ele expulse parte dela emitindo jatos de partículas para fora.
Ao observar com precisão inédita os jatos de partículas no centro de M87, os radiotelescópios do projeto viram que ele é tão pequeno que só um buraco negro poderia estar fornecendo energia para tal. Foi um importante trabalho para confirmação da teoria de como os centros de galáxias ativos emitem seus jatos.
O estudo sobre a observação, liderado por Shep Doeleman, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), foi publicado hoje pela revista “Science”. O astrônomo mostra que o buraco negro está girando e que a matéria em torno dele gira no mesmo sentido, concentrando energia numa região extremamente pequena, para logo depois emitir o jato de matéria.
A imagem do fenômeno, capturada em ondas de rádio, foi divulgada apenas na forma de gráficos no estudo. Para saber se a observação estava de acordo com a teoria, a equipe fez uma simulação de computador, que produziu um resultado semelhante. Esta é a origem da imagem acima.
A próxima meta do projeto é tentar observar o buraco negro no centro da Via Láctea, onde será possível ver efetivamente seu contorno. Tentei explicar no vídeo abaixo como o projeto vai funcionar.
Fonte: http://teoriadetudo.blogfolha.uol.com.br/2012/09/27/o-buraco-negro-e-sua-refeicao/
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