Ato neste domingo, às 10h, leva apoio aos bombeiros e professores em greve
A professora Amanda Gurgel, cujo desabafo em vídeo já foi visto mais de 3 milhões de vezes na internet, estará no Rio neste domingo, para levar seu apoio aos bombeiros e professores em greve. "Tem uma parte do meu depoimento que eu mostro o número do salário do professor aqui no Rio Grande do Norte: R$ 930. E os bombeiros do Rio recebem quase a mesma coisa. É um nove, um cinco e um seis!", compara, se referindo ao piso dos bombeiros do Rio, de R$ 956,00.
Nas últimas semanas, Amanda tem percorrido diversas capitais, convidada por professores para apoiar as suas greves. Esteve em Fortaleza, Curitiba, Florianópolis e Campina Grande (PB). No Rio, participou do congresso do sindicato dos professores, há 15 dias. O relato emocionante que fez da realidade da sala de aula tem motivado muitos professores a reagir, diante da situação das escolas. "Está acontecendo quase uma greve nacional na educação. Agora, Rio e Minas também pararam", conta a professora, que busca uma grande paralisação nacional. "No dia 16, já vamos fazer um dia de luta", anuncia.Filiada ao PSTU, Amanda vê semelhanças entre a luta dos professores e dos bombeiros do Rio. "Há muita indignação. Nossos salários são baixos, piorou com a inflação e não podemos nem protestar?", questiona. "Não importa se é professor, se é criança, se é bombeiro... A resposta dos governos tem sido bomba e spray de pimenta", conclui.
Agora tá explicado: o protesto dela era partidário e o apoio à greve dos bombeiros, idem! Na passeata da 6a.feira o PSTU estava de comissão de frente, se apropriou do ato.
ResponderExcluirUé, você não viu os bandeirões da Cut, não? Esse pessoal, inclusive, montou uma tenda lá na Alerj, por conta da manifestação dos bombeiros. O que é muito estranho, pois se a Cut está no bolso do PT, e o PT apoiou a candidatura do aspirante a ditador Sérgio Cabral, essa participação mostra-se, no mínimo, demagógica.
ResponderExcluirCada manifestante tem a sua ideologia, e, alguns casos, vínculo partidário. Fica inevitável o envolvimento político nessas manifestações.
Mais uma vez tenho que discordar, Carlos.
ResponderExcluirCabe ao estado oferecer a formação continuada aos seus docentes, ou ao menos as condições necessárias.
Os sindicatos podem, sim, participar desse processo, mas não é essa a sua atribuição principal.
Mesmo assim, o Sepe-Rj (não posso falar por agremiações de outros estados) oferece simpósios, palestras e até cursos para os seus filiados.
Sinceramente não espero esse papel do sindicato, não. Quero, sim, que o estado me ofereça condições de trabalho e salário dignos, para eu atue adequadamente e possa melhor me qualificar.
Só para você ter ideia de como é a coisa aqui no Rio, o docente da rede estadual não conta com qualquer incentivo do governo caso queira fazer um mestrado por exemplo. O máximo que consegue, e mesmo assim não há certeza de que conseguirá, é uma licença sem vencimentos.
Profº Anderson Freitas