O planeta, chamado PH1, está a cerca de 5000 anos-luz de distância da Terra e orbita em redor de dois sóis, que têm respectivamente 1,5 e 0,41 vezes a massa do nosso Sol. Essa volta aos dois sóis demora 138 dias. Por sua vez, em órbita deste sistema binário foram ainda identificadas duas outras estrelas, a uma distância correspondente a cerca de mil vezes a que existe entre a Terra e o Sol.
O PH1, um gigante gasoso com um raio 6,2 vezes maior do que a Terra – o que o torna maior que Neptuno – foi identificado pela primeira vez por dois astrónomos amadores, Kian Jek e Robert Gagliano, que participavam no programa Planet Hunters, organizado pela Universidade de Yale para envolver o público na revisão dos dados de astronomia recolhidos pelo telescópio espacial norte-americano Kepler, da agência espacial NASA e lançado em 2009. Yale confirmou a descoberta deste planeta circumbinário num sistema de quatro estrelas,depois de analisar observações com os telescópios Keck, no Havai.
Apenas se conhecem seis planetas que orbitam duas estrelas, segundo os investigadores.
“Os planetas circumbinários representam aquilo que há de mais extremo na formação de planetas”, refere Meg Schwamb, da Universidade de Yale, e a principal autora de um artigo científico sobre esta descoberta apresentada nesta segunda-feira no encontro anual da Divisão para as Ciências Planetárias da Sociedade de Astronomia Americana, em Reno, no Nevada. “A descoberta destes sistemas estelares está a obrigar-nos a repensar e a compreender como estes planetas se podem formar e evoluir emambientes tão desafiantes.”
A descoberta, publicada no site arXiv.org, já foi submetida para publicação na revistaAstrophysical Journal.
O site Planethunters.org foi criado em 2010 para incentivar os astrónomos amadores a identificar planetas extra-solares, ou exoplanetas, que estão situados fora do nosso sistema solar, com dados obtidos pelo telescópio espacial Kepler.
O PH1, um gigante gasoso com um raio 6,2 vezes maior do que a Terra – o que o torna maior que Neptuno – foi identificado pela primeira vez por dois astrónomos amadores, Kian Jek e Robert Gagliano, que participavam no programa Planet Hunters, organizado pela Universidade de Yale para envolver o público na revisão dos dados de astronomia recolhidos pelo telescópio espacial norte-americano Kepler, da agência espacial NASA e lançado em 2009. Yale confirmou a descoberta deste planeta circumbinário num sistema de quatro estrelas,depois de analisar observações com os telescópios Keck, no Havai.
Apenas se conhecem seis planetas que orbitam duas estrelas, segundo os investigadores.
“Os planetas circumbinários representam aquilo que há de mais extremo na formação de planetas”, refere Meg Schwamb, da Universidade de Yale, e a principal autora de um artigo científico sobre esta descoberta apresentada nesta segunda-feira no encontro anual da Divisão para as Ciências Planetárias da Sociedade de Astronomia Americana, em Reno, no Nevada. “A descoberta destes sistemas estelares está a obrigar-nos a repensar e a compreender como estes planetas se podem formar e evoluir emambientes tão desafiantes.”
A descoberta, publicada no site arXiv.org, já foi submetida para publicação na revistaAstrophysical Journal.
O site Planethunters.org foi criado em 2010 para incentivar os astrónomos amadores a identificar planetas extra-solares, ou exoplanetas, que estão situados fora do nosso sistema solar, com dados obtidos pelo telescópio espacial Kepler.
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