sábado, 8 de dezembro de 2012

Cineasta faz mistério sobre resultado da expedição à Fossa das Marianas


Simulação mostra o caminho até as Marianas; ponto só foi atingido por três pessoas até hoje
Foto: Divulgação/Noaa
Simulação mostra o caminho até as Marianas; ponto só foi atingido por três pessoas até hojeDIVULGAÇÃO/NOAA
Organizada com estardalhaço no fim de março, a expedição científica do cineasta James Cameron ao ponto mais profundo do planeta, a Fossa das Marianas, não teve ainda seus resultados divulgados. Esta semana, porém, Cameron satisfez um pouco da curiosidade dos oceanógrafos ao revelar, a uma audiência seleta da União Geofísica Americana, pílulas do que viu a 10,9 mil metros da superfície do Pacífico.
— Conseguimos colher alguns resultados científicos incríveis com este projeto — antecipou o cineasta à emissora americana ABC.
Pilotando o minissubmarino Deepsea Challenger, projetado especialmente para a missão, Cameron tornou-se o terceiro ser humano a atingir o fundo da Fossa das Marianas — os outros dois cumpriram o feito em 1960.
Nos testes realizados antes da missão, o Deepsea Challenger já tinha ido além dos 8,2 mil metros, em que operam os submarinos atuais. Conseguiu, assim, chegar à Fossa da Nova Bretanha, até então nunca explorada, mesmo por veículos remotamente operados.
Em termos de biologia, a Fossa da Nova Bretanha tem um movimento semelhante ao de grandes metrópoles se comparada ao deserto que são as Marianas. Na primeira, o minissubmarino e veículos robóticos flagraram abundantes comunidades de vermes e anêmonas-do-mar, alimentadas por nutrientes que vinham de ilhas próximas dali.
Após a viagem de Cameron, os veículos robóticos visitaram dois pontos no fundo do mar. Um deles foi até a bacia chamada Serena, onde tapetes microbióticos cobrem as rochas.
Esta semana também foi marcada pelo triunfo de outro robô. Papa Mau, lançado no oceano no ano passado em São Francisco, nos EUA, completou uma travessia de 16,6 mil quilômetros até Queensland, na Austrália. O veículo projetado pela americana Liquid Robots enfrentou vendavais, desvencilhou-se de tubarões e passou pela Grande Barreira de Corais da Oceania até chegar ao seu destino.
Outros três robôs foram lançados no oceano pela empresa. Benjamin deve chegar à Austrália no início do ano que vem. Os outros dois têm o Japão como destino.

Um comentário:

  1. Boa Tarde!!!

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